quarta-feira, 27 de março de 2013

Desemprego em 7 regiões sobe para 10,4% em fevereiro, diz Dieese/Seade

A taxa de desemprego no conjunto de sete regiões metropolitanas do país subiu para 10,4% em fevereiro, ante 10% em janeiro. No mesmo período do ano passado, o desemprego atingiu 10,1%.
Os dados são da Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED), divulgada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Econômicos (Dieese) e da Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade).
O levantamento é realizado nas regiões metropolitanas de São Paulo, Belo Horizonte, Porto Alegre, Salvador, Recife, Fortaleza e no Distrito Federal.
De acordo com a PED, o contingente de desempregados no conjunto das sete regiões foi estimado em 2,311 milhões de pessoas, 82 mil mais que em janeiro.
A população economicamente ativa (PEA) das sete regiões ficou em 22,163 milhões de pessoas, 92 mil menos que em janeiro.
A única em que o desemprego diminuiu foi Porto Alegre (de 6,3% para 6,2%).
Houve aumento em Recife (12,6% para 12,9%), São Paulo (10% para 10,3%), Belo Horizonte (5,6% para 6,2%), Distrito Federal (12% para 12,8%); Fortaleza (8,1% para 8,5%) e Salvador (17,3% para 18,6%).
Setores
Na comparação de fevereiro com janeiro, o setor que mais demitiu foi a indústria de transformação (-66 mil pessoas, ou -2,2%) e da construção (-38 mil, ou -2,3%), seguida por serviços (-68 mil, ou -0,6%), comércio e reparação de veículos (-20 mil, ou -0,5%).
Renda
Em janeiro, no conjunto das sete regiões pesquisadas, o rendimento médio real dos ocupados caiu 1,8%, para R$ 1.577, em relação a dezembro. Já o rendimento médio real dos assalariados ficou em R$ 1.607, queda de 1,5% no período.
Na comparação com janeiro do ano passado, o rendimento médio real dos ocupados cresceu 2,2% e o dos assalariados caiu 0,7%.
A massa de rendimentos dos ocupados nas sete regiões caiu 2,2% em relação a dezembro, e a dos assalariados recuou 1,6%. Ante janeiro de 2012, a massa dos ocupados subiu 3,8% e a dos assalariados subiu 1,0%.
Na pesquisa do Dieese/Seade, os dados relativos à renda referem-se sempre ao mês anterior ao do levantamento.


Publicado por: Gideão Alves Bessa

terça-feira, 26 de março de 2013

Análise dos Combustíveis pra Quarta Semana de Março - 2013

                A seguir os preços dos combustíveis pesquisados nos postos de Rio Branco.









Impostos são 1/3 do valor do ovo de Páscoa

Pesquisa aponta o peso dos tributos naqueles itens mais procurados no período festivo. Vinho é o mais afetado

Consumidor paga em torno de 32% no preço do produto em tributos. Se colocarmos na ponta do lápis, os tradicionais ovos de páscoa dificilmente apresentarão uma boa relação custo/benefício, tendo em vista que seus preços costumam ser consideravelmente superiores ao que é cobrado normalmente nas barras de chocolate. Essa diferença pode ser explicada pela demanda que os itens possuem durante o período festivo, mas o que acaba pesando mesmo no bolso do consumidor são os impostos que recaem sobre os produtos e que representam até 32,25% do valor final.

A informação é de uma pesquisa da empresa de consultoria e auditoria, BDO, que mostrou quanto os tradicionais produtos de Páscoa custam em impostos. Ainda de acordo com o estudo, o índice registrado nos ovos de chocolate - que representa quase um terço do valor do produto - só não é maior do que o dos vinhos, que foi de 47,25%. O bacalhau e o azeite também se destacaram negativamente, já que apresentaram, os dois, um percentual de 27,25%

Recorde na arrecadação

A pesquisa da BDO com os produtos da Páscoa é apenas mais uma forma de evidenciar a quantidade de impostos que paga o brasileiro. Para se ter uma ideia, somente no primeiro mês do ano, o governo recolheu R$ 116,066 bilhões em impostos e contribuições, com destaque para o pagamento dos tributos que incidiram sobre o lucro obtido pelas empresas no ano passado, sobretudo as instituições financeiras.

O resultado significa um crescimento real de 6,6% em relação a janeiro do ano passado, quando a arrecadação tinha atingido uma marca histórica ao superar, pela primeira vez, os R$ 100 bilhões em um mês.

"O resultado de janeiro é explicado pela maior arrecadação do IRPJ (Imposto de Renda da Pessoa Jurídica) e da CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido), com peso bastante relevante da antecipação do pagamento das parcelas do ajuste anual de 2012", explicou o secretário da Receita, Carlos Alberto Barreto.

Lucro puxa

O secretário comentou ainda que foi a arrecadação de tributos sobre o lucro, e não sobre a produção, que contribuiu para o volume recorde de janeiro. Ele destacou que tanto em dezembro de 2012, quanto no primeiro mês deste ano - se comparados a seus respectivos meses de anos anteriores -, houve queda da produção industrial no País. "A produção não teve relevância sobre esses tributos", afirmou.

O aumento do valor em dólar das importações, que reflete nos tributos sobre produtos comprados no exterior, e a alta do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para cigarros também reforçaram os números.

Desonerações

O resultado de janeiro só não foi melhor porque a arrecadação de muitos tributos registrou queda em relação ao mesmo mês do ano passado em função das desonerações promovidas pelo governo federal. Entre os benefícios estão as mudanças sobre a folha de salários, a diminuição do Iposto Sobre Produtos Industrializados (IPI) sobre automóveis, a redução a zero da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) que incide sobre os combustíveis, e o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) para pessoas físicas. 

Quanto sua Páscoa custará em impostos



Ovos de Páscoa

Ovos de Páscoa: 32,25% é de impostos

São Paulo – O ovo de chocolate, produto mais tradicional da Páscoa, não custa barato. Mas a culpa não é apenas da procura do período e da qualidade do chocolate. Os impostos pesam bastante sobre o produto, que tem 32,25% de seu valor em impostos.
Na lista de produtos típicos da Páscoa, o doce só perde para o vinho, que tem 47,25% de seu valor total composto por impostos.
Os dados são de uma pesquisa da consultoria e auditoria BDO, que mostrou quanto os tradicionais produtos de Páscoa custam em impostos. Confira:
ProdutoImposto sobre valor total
Vinho47,25%
Ovo de Páscoa32,25%
Colomba Pascoal27,25%
Bacalhau27,25%
Azeite27,25%
Peixe27,25%
Batata18,00%

Preço da Alimentação em Rio Branco - AC, nos principais bairros da cidade


Alta no preço de alimentos chega a 34% nos últimos 12 meses


Apesar de o país colher neste ano uma safra recorde de 185 milhões de toneladas de grãos, os preços dos alimentos foram o principal foco de pressão inflacionária nos últimos 12 meses. Daqui para frente, o comportamento dos preços do tomate, da batata, do arroz e do feijão será o fiel da balança na decisão do Banco Central (BC) de aumentar os juros básicos para que a inflação não supere o teto da meta de 6,5% prevista para este ano.

Em 12 meses até março, os preços dos alimentos ao consumidor descolaram da inflação em geral e subiram mais de 30%. Enquanto o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA)-15 subiu 6,43% até março, os preços das frutas, verduras e legumes acumularam altas de 33,36% e os dos cereais, que incluem arroz e feijão, de 34,09%, revela um estudo feito pelos economistas da Universidade de São Paulo (USP), Heron do Carmo e Jackson Rosalino. Eles usaram os dados do IPCA-15, uma prévia do IPCA, o índice de referência para o sistema de metas de inflação.

No caso dos alimentos semielaborados e industrializados, a alta também foi na casa de dois dígitos no mesmo período, de 16,50% e de 11,44%, respectivamente. Já os preços dos serviços privados, que variam ao sabor do mercado, exceto aqueles regidos por contatos, subiram 8,82% em 12 meses até março.

“Poderemos ter uma melhoria da inflação dos alimentos por causa da supersafra, mas existe um pedaço importante da inflação, que reúne cereais de consumo doméstico, legumes, frutas, que está ao sabor do clima”, diz Heron. Só o tomate mais que dobrou de preço nos últimos 12 meses, com alta de 105,87%. A trajetória dos preços de outros alimentos foi semelhante. A batata, por exemplo, ficou 86,51% mais cara em 12 meses até março, a farinha de mandioca subiu 140,57% e a cebola, 58,83%.

Heron explica que o que provoca o estrago no índice de inflação é o tamanho da variação dos preços desses produtos, não o peso que eles têm isoladamente no indicador. De toda forma, o grupo alimentação e bebidas respondeu no mês passado por 24,3% do IPCA. Desse total, a alimentação no domicílio, onde são computados os gastos com os ingredientes para o preparo das refeições, representou 16% e a alimentação fora do lar respondeu pela diferença (8,26%).

Dobradinha

A soja e o milho, basicamente lavouras de exportação e com efeitos indiretos no abastecimento doméstico das carnes, porque são usados como ração animal, respondem neste ano por 70% da safra. A produção recorde está sendo sustentada pela soja, cuja safra cresceu 23,6% neste ano, segundo a Companhia Nacional do Abastecimento (Conab). No caso do milho e o do arroz, a alta na produção foi de 4,36% e 3,9%. Já no feijão da primeira safra, que está em fase de colheita, há queda de quase 6% na produção em relação à safra anterior.

Para o sócio da RC Consultores, Fabio Silveira, a supersafra já está ajudando a segurar a inflação. Ele observa que os preços no atacado, tanto dos alimentos cotados no mercado internacional, como soja, milho, café, açúcar, como aqueles voltados para o consumo doméstico, como arroz e feijão, estão desacelerando no atacado. Além disso, a recente desoneração dos oito grupos de produtos da cesta básica deve contribuir para atenuar preços.

“Projeto para este ano um IPCA de 5,5% e alimentação vai ficar em torno de 6%. Os alimentos vão devolver muito preço daqui para frente, pois a inflação dos alimentos está em 12%.”

“Olhando para frente, esperamos uma volta importante nos preços dos alimentos”, diz Elson Teles, economista do Itaú Unibanco.

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Em Rio Branco podemos notar o impacto dessas variações diretamente nos preços da alimentação, como temos nos dados referente ao mês de março:



Coleta de Preços nos Restaurantes de Rio Branco - AC, no mês de Março de 2013
Restaurantes, Bairro: Centro, Bosque e Manoel Julião
Classe
Preços
Marmitex
Quilograma
Prato Executivo
Prato Feito
Big Lanche
A
R$ 11,00
R$ 34,80
R$ 11,00

Amarelinho
R$ 9,00
R$ 34,99
R$ 12,00
Pão de Queijo
R$ 42,00
Aropas
R$ 33,90
JB Grill
R$ 10,00
R$ 29,90
Afa Bistrô D'Amazônia
R$ 41,90
China Norte
R$ 20,00
O Paço
R$ 44,90
Média
R$ 10,00
R$ 37,48
R$ 15,50
R$ 12,00
Fonte: Programa de Educação Tutorial - PET de Economia, UFAC, disponível no Endereço Eletrônico: http://peteconomiaufac.blogspot.com
Pesquisa realizada nos dias 14 e 15 de Março de 2013, na Capital - Rio Branco, Acre


Coleta de Preços nos Restaurantes de Rio Branco - AC, no mês de Março de 2013
Restaurantes, Bairro: Centro, Bosque e Manoel Julião
Classe
Preços
Marmitex
Quilograma
Prato Executivo
Prato Feito
Churrascaria Sabor do Sul (Bosque)
B
R$ 10,00
R$ 32,99
R$ 10,00
Papinha
R$ 11,00
R$ 29,00
R$ 11,00
Churrascaria Costelão
R$ 7,00
R$ 25,00
Liras
R$ 17,00
Café Cristal
R$ 10,00
R$ 10,00
Churrascaria do Chefão
R$ 10,00
R$ 28,00
R$ 10,00
Fogão Mineiro
R$ 8,99
R$ 34,90
Gonçalves
R$ 19,99
Picanha na Chapa
R$ 14,00
R$ 12,50
Esquina Verde
R$ 10,00
R$ 35,00
Point do Baião
R$ 10,00
R$ 30,90
Churrascaria Sabor do Sul
R$ 10,00
R$ 32,99
R$ 10,00
Café da Floresta
R$ 10,00
R$ 10,00
Nosso Tempero
R$ 8,00
R$ 19,00
R$ 8,00
Eldorado
R$ 10,00
R$ 28,50
Pizza da Mama
R$ 8,00
R$ 15,00
Fogão Mineiro
R$ 9,00
R$ 34,90
A princesinha
R$ 12,00
R$ 37,98
Tempero do Norte
R$ 8,50
R$ 26,00
Boneco de Neve
R$ 14,50
R$ 10,00
Churrascaria do Oscar
R$ 6,50
R$ 13,00
Empresarial
R$ 9,00
R$ 28,90
R$ 18,90
R$ 10,90
Biss Restaurante
R$ 8,00
R$ 24,00
Restaurante Cozinharte
R$ 10,00
R$ 37,90
R$ 10,00
Casa dos Cereais
R$ 8,00
R$ 19,99
Média                                       
R$ 9,45
R$ 28,44
R$ 13,98
R$ 10,27
Fonte: Programa de Educação Tutorial - PET de Economia, UFAC, disponível no Endereço Eletrônico: http://peteconomiaufac.blogspot.com
Pesquisa realizada nos dias 14 e 15 de Março de 2013, na Capital - Rio Branco, Acre


Coleta de Preços nos Restaurantes de Rio Branco - AC, no mês de Março de 2013
Restaurantes, Bairro: Centro, Bosque e Manoel Julião
Classe
Preços
Marmitex
Quilograma
Prato Executivo
Prato Feito
Essência do Sabor
C
R$ 8,50
R$ 8,50
Pizzaria da Ana
R$ 7,00
R$ 12,00
R$ 7,00
Chico Lopez
R$ 7,50
R$ 7,00
Toque Caseiro
R$ 8,50
R$ 25,70
R$ 9,50
Sabor Acreano
R$ 6,00
R$ 14,00
R$ 6,00
Estação Delícia
R$ 6,00
R$ 6,00
Churrascaria Carlos
R$ 6,00
R$ 14,99
R$ 7,00
Burg Delícia Lanche
R$ 6,00
R$ 7,00
Restaurante e Pizzaria da Ana
R$ 7,00
R$ 15,66
R$ 7,00
Churrascaria Costelão
R$ 8,00
R$ 23,00
R$ 13,00
R$ 9,00
Bom Gosto
R$ 8,00
R$ 22,00
R$ 8,00
Café Paulista
R$ 7,00
R$ 16,99
R$ 8,99
R$ 7,00
Denny's
R$ 5,00
R$ 5,00
Rei da Bisteca na Brasa
R$ 7,00
R$ 6,00
Brasileirinho
R$ 7,00
R$ 10,00
R$ 10,00
R$ 5,00
Tia Rita
R$ 8,00
R$ 8,00
Cometa
R$ 7,00
Pizzaria Bom Saber
R$ 7,50
R$ 23,99
R$ 7,50
Costelão da Floresta
R$ 7,00
R$ 8,00
Flamboyant
R$ 9,00
R$ 9,00
Lanchonete Rio Branco
R$ 8,00
R$ 23,00
Casa do Suco
R$ 8,00
R$ 16,99
R$ 8,00
Espaço
R$ 23,99
R$ 9,00
Média
R$ 7,23
R$ 19,51
R$ 11,93
R$ 7,36
Fonte: Programa de Educação Tutorial - PET de Economia, UFAC, disponível no Endereço Eletrônico: http://peteconomiaufac.blogspot.com
Pesquisa realizada nos dias 14 e 15 de MArço de 2013, na Capital - Rio Branco, Acre